quinta-feira, 18 de março de 2010

O Lago Que Ressona.

O Lago que Ressona.
Imaginar que ...
Um lago ao tremeluzir sua água produz um som, uma freqüência ...
Pois isto é um tanto da fantástica escala de maravilhas que muitos insistem em separar o ser humano dela (enquanto fazem-no enfeiar estupidamente na ignorância -- e sofrimento é feiúra).
Colha a água do lago em sua mão; ainda uma gotinha menorzinha é o lago que tem em seu ouvido.
E o fremir desse lago é o que faz toda gama de freqüências que o seu cérebro identifica como som, e encanta também com esse sentido a vida, com sua natureza, na graça de uma criança que ri, na maciez da voz de sua amada.
É por aqui talvez que você encontre o modo de ler a expressão extraordinária "do como escrevem" alguns autores-pensadores, estirando parágrafos, com minúcias tão esplêndidas que às vezes ligam uma gota à uma imensidão de encantos, que levam nossa atenção à fronteiras que fogem infinitíssimas como as estrelas.
E como quase ninguém se dá acerca da importância da atenção, e como ela é (Nesse aprender, sobre tudo e sobre tanto, que nos faz satisfazer com as linhas da educação (tão ampla em si), que abrem pra nós tantos bens-estares da vida)?.
Assim é que um de nós pode encontrar um show de percepção instrutiva na dissertação de mestrado da Educadora Lélia Regina Kremer Gamba (a saber: Oficina do Jogo: Educação dos Sentidos -2007).
Há muito importava-me quanto ao fenômeno implicado no termo atenção. E ali nessa dissertação vem uma singela epistemologia:
-- “Atenção reporta-se ao sentido de ligar, atar, definido pelo antepositivo at”. (transcrição livre)
Assim encontro bem à mão um efeito da sincronia da vida –porque pesquiso a essência matricial dos conceitos nos termos -- que emprego no meu estilo bem pessoal de literatura; que exige do leitor exatamente atenção: o mirar o que lê, sossego, boa disposição, e  r e f l e x ã o.
E de fato, num feliz parágrafo da dissertação constatamos que:
-- “Ter atenção não é só fixar-se em algo, e sim, às vezes, e muitas, espalhar a direção do olhar (do ver ou notar) para múltiplas direções ou ter às portas da consciência um leque tornodirecional de inúmeros fenômenos simultâneos ou não”. (transcrição livre, com incremento)
Então temos outra oportunidade aqui de ver quanto de sorte temos em ler autores que o seu ser transborda no importar-se conosco, de autenticidade no que nos passa.
Essa questão da “atenção” é particularmente o que vemos no “como ligar” importâncias no construir de interfaces da interdisciplinaridade (ridícula e tendenciosamente renomeada como transversalidade).
A mente do instrutor “capta” nos arredores do desperceber do estudante onde e em o que o recompõe ao conhecimento instrutivo, recorrente, e utilizável (técnica, científico, e, em artisticamente outras projeções da vida).
De quanto não foi acentuável e colaborativa a atenção, por exemplos, de professoras simples, dedicadas, como Ana Paula de Souza Gonzáles, Marilza Bizi, e Marita Cavichiolli, constrastada pela acurância brilhante de investigadores como o Matemático Celso Carlos Elias do CEDUP Hermann Hering – SC, e dos Físicos Alan Maicá, e Lucas Cardoso (UFRGS-CBPF), do Físico Pesquisador Sebastião Alves Dias (CBPF), e do Astrofísico Eduardo Netto (Sorbonne – UFMG), e do Meteorólogo Humanista Hélio dos Santos Silva – UFSC-FURB), e do Adminstrador Henrique Calheiros, no afiar a atenção do Pensador, discutindo epistemologia de termos da Lógica Espacial, no aprontar de argumentos para que enfim se produzisse obras como a Arte do Projeto Passos da Natureza – AIPT, e o livro Número Primo (Arte & Natureza – pela simplicidade da Matemática)?

A quantos agradeço, por tanto ...

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