terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O que aquele bebezinho engatinhando pensa ...

O que aquele bebezinho engatinhando pensa, pra onde ele está indo?O bebezinho é o nosso ser humanozinho, tão pequenino, olhando, olhando pra o quê será que nós o estamos servindo?
Ali está o nosso bebê … ali está a nossa Sociedade …
Quietinho, rindo, como é lindo o nosso bebê!
Queríamos que ele fosse feliz … Ah! E queríamos que a Terra fosse linda pra ele.
Quando somos assim os nossos pais sabem que somos muito despreparados para encarar a vida, como os outros animais são. Somos muito, muito, muito frágeis, e de quanta atenção precisamos. Aí os olhos voltam-se pra nós, como somos importantes, riem pra nós, e quantos nos atendem.
A nossa vaidade começou aí, e nossos sôfregos temores também. Nós humanos demos tanta e mais e mais assistência a nossos rebentos que acabamos fornecendo sem querer mais e mais chances de assim pequeninos mais pensarmos e observarmos do que nos preocupar em nos defendermos, em nos esforçar para sobrevivermos. E nossas qualidades psicológicas aumentaram muito e nos desenvolvemos até nos sentirmos muito seguros, como seres, como espécie, como adultos, na Terra.
O nosso sucesso social veio do sucesso psicológico gradativamente adquirido por esse hábito esquisito e até paradoxal frente às forças da Natureza: o hábito de proteger antes de ensinar a sobreviver. Assim, antes de nos fazerem ficar de pé, ou nos deixarem à revelia à mercê de nossas próprias forças, nos cuidaram, nos namoraram, nos admiraram … e reciprocamente, num cortejo a esse cuidado nos apegamos aos seres que nos brindaram com o viver … e os amamos … e assim foi e é o nosso primeiro contato com o conceito, o sentimento … Amar.
Isso não é poesia, ou, isso não é simplesmente poesia; isso é muito, muito biologia, em estágio de poesia.
Esse estágio criou-nos a sabedoria, um porte psíquico incomparável entre outras espécies de vidas na Terra. E nos erigimos socialmente.
Num evoluir admirável de pensamentos atingimos a consciência, e nos vimos a refletir sobre nós mesmos … e criamos leis, concordâncias civis, e costumes ( uns condizentes com nosso viver em liberdade, outros até hoje equivocados e há muito tempo dispensáveis, ou que já deveriam ter se tornado folclore).
Agora, cabe-nos encontrar o rumo no torrencial encontro da piracema social. E como podemos conseguir isso?

Parte Um.
Haddammann Veron Sinn-Klyss

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Âmbito Nuclear

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